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Mobilidade Dental


A mobilidade dental ocorre diariamente de forma discreta em todos os dentes naturais e sadios, chamada de fisiológica funcional, nos atos de mastigação e deglutição dos alimentos, por exemplo. Nesses casos, o dente se movimenta dentro do seu alvéolo (osso em volta da raiz) pelo ligamento periodontal, que são pequenas fibras que unem o dente a esse alvéolo. Os dentes incisivos, que ficam na parte da frente da boca, têm mais mobilidade do que os dentes posteriores, como os molares.

Esse movimento pode ser um pouco maior quando os dentes são submetidos a grandes forças, como no caso do bruxismo, conhecido como o ranger dos dentes durante o sono. Ou até por questões hormonais, no caso de gravidez, ciclo menstrual ou uso de contraceptivos.

Há outras circunstâncias que podem provocar uma mobilidade ainda maior do dente e que necessitam de maior atenção, como os traumatismos por acidentes. Dependendo do impacto, haverá maior ou menor mobilidade. Nos casos leves, a cura ocorre naturalmente. Porém, em situações mais graves, pode ser necessário fixar o dente por um tempo determinado até a recuperação do ligamento periodontal.

Outro motivo para o aumento da mobilidade dental são as doenças periodontais, causadas por placas bacterianas que aderem ao dente. A reversão do quadro ocorre geralmente com a raspagem da placa. Mas quando a doença atinge um estágio muito avançado pode haver a extração do dente.

Por fim, pode haver a mobilidade dental a partir da colocação de uma restauração ou de uma prótese dentária mal ajustadas. O contato dos dentes inferiores com os superiores, chamado de oclusão, pode ser alterado e causar o problema.

O importante é sempre trabalhar a prevenção para manter a saúde bucal. A visita ao dentista com regularidade, a cada 6 meses, e a manutenção da higiene oral diária já reduzirão bastante a possibilidade de alteração na mobilidade natural dos dentes.

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