Os implantes dentários são indicados para quase todos os casos em que o paciente acima de 18 anos teve um ou mais dentes perdidos por ocorrência de cáries, doenças periodontais ou trauma bucal. O procedimento é cirúrgico e consiste na colocação de uma estrutura cilíndrica (pino) de titânio no tecido ósseo, abaixo da gengiva, no local do dente perdido, para que funcione como uma raiz artificial e nessa base seja possível colocar o dente substituto.
Para que o procedimento possa ser realizado, o paciente deve ter uma boa saúde geral, as gengivas saudáveis e uma espessura e altura óssea suficientes para a acomodação do implante. Nos casos em que houve grande perda de estrutura óssea, normalmente se faz a opção do enxerto ósseo retirado de uma outra área da boca do próprio paciente. Após cerca de seis meses será possível então a colocação do implante.
Quando a perda óssea é pequena, se faz a opção de materiais sintéticos disponíveis no mercado e que podem ser colocados juntamente com o implante. Todo o processo deve ser muito bem planejado através de tomografia computadorizada.
As pessoas que têm doenças sistêmicas, como diabetes e osteoporose, e ainda os fumantes apresentam restrições para a colocação de implantes dentários. No caso das portadoras de diabetes não controlados, pela alta da glicose que interfere na cicatrização e no sistema imunológico do paciente. As que têm osteoporose, porque possuem uma diminuição na formação do tecido ósseo. E os fumantes, devido ao risco de infecção após a cirurgia e cicatrização mais lenta, o que diminui bastante o índice de sucesso do implante.
É importante para o sucesso e a durabilidade do implante que o paciente se comprometa em manter a saúde bucal, principalmente com a rotina de uma higiene minuciosa e a visita regular ao dentista para o acompanhamento da estrutura.